sábado, 24 de abril de 2010

Hope Is Alive.






  Se insisto nisso aqui é porque não me falta esperança. Esperança daquela que se prova e percebe que não tem mais na cozinha. Preguiçosamente levanto e vou à rua comprar mais um pouco dela. Sei que hesito. Pode ser que no meio do caminho perca a vontade e a poltrona dura da minha casa pareça um oásis. Ou me roubem. E é esse “se, se, se” que consome a alma dos fracos que juntamente comigo vão ao mercado comprar mais esperança. Eles voltam. Mãos vazias, nós no estômago, sem histórias para contar. 

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