domingo, 18 de julho de 2010

Não tem explicação, não tem.


Acordei com minhas pretensões jogadas de lado - por algum tempo. Estado no qual me encontro até agora.O calor que antes irradiava está tão calado e escondido que o frio por alguns segundos me esquentou. Nada como um fim de tarde para deixar a luz do Sol que partirá entrar; fio por fio de reflexos dourados. São os abraços mais distantes que alguém pode sentir. Mas que tem uma intimidade tão grande que mãos não saberiam substituir - apenas um olhar que entende sem entender. Porque entender é não ver. É não sentir. É saber por saber. E então descobrir que na realidade tudo é perceptível, tudo é sensível. Tanto quanto sou agora. 

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