sábado, 9 de fevereiro de 2013

Porque quero

 Seu sorriso ao entrar pelo portão da minha casa calou minha solidão. Seu caminhar parecia eterno, etéreo, infindável. Demorou até você tocar meu rosto com a ponta dos dedos, como se dedilhasse uma harpa dourada. Eram ondas que quebravam de repente, e pedidos em forma de andorinhas multicoloridas, era carinho, era apreço, era começo de caminho. E que os caminhos trilhem menos expectativas e mais flutuações em forma de leveza sem preço. Hoje, essa noite, te ofereço aquele beijo na testa e uma companhia para desfrutar as horas preenchidas.

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