quarta-feira, 10 de julho de 2013


Me sentia como se flutuasse nas asas da vida. O vento batia em meu rosto, os cabelos despenteados ganhavam movimento a cada metro percorrido, os óculos de sol barravam o excesso de luz. Hoje eu fui da desmedida. Quis o melhor, a cada segundo, enquanto me perdia no seu sorriso. Eu me perdi no meio das flores e me desmanchei em alegrias a cada passo percorrido. O sol apareceu, tímido, como se pedisse permissão para sair. E eu permiti. Permiti que seus dedos traçassem linhas em volta do meu rosto, permiti que você conhecesse um pouco mais de mim que eu sequer sabia ser possível revelar, permiti respirar livremente, sem pesos, medalhas e correntes no peito. E me senti livre ao seu lado, com seu cheiro de praia, com seu gosto de estrada, com seu corpo colado ao meu.  

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