sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Epifania condutora

Em pequenos espaços é possível comprimir diversas grandes memórias, transformando-as em tantas possibilidades que às vezes nos perdemos durante o percurso. Perder as memórias ou perder-se?Talvez, quando a memória é perdida, uma parte do ser se perca consecutivamente, ou o fato de perder-se pode gerar uma perda da memória. Tudo isso é identidade, é participar, é integrar-se a si mesmo, é circular em torno das mesmas experiências, é conhecer variados alter-egos em uma só mente, é segurar um fio condutor de idéias e sentir o choque contra a pele fictícia, sem soltá-lo. Uma vida sem lembranças é plausível, é tolerável. Uma lembrança sem vida é resquício.

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