sábado, 2 de abril de 2011

Da falta


 Queria tanto, mas tanto algo que despertasse um sorriso instantâneo em meus lábios. Aquela luz que jamais sai está cada vez mais enroscada em meus órgãos, fazendo deles sua casa permanente. São seis dias agindo no modo mecânico, e metade de um com meio sorriso. Sim, eu sabia que aconteceria isso mais dia menos dia, e que esse ano seria morno, mas no pior sentido possível. E é assim que me sinto: morna. Tão morna que aquela luz quer apagar a qualquer custo, mas hesita. E quando apagar, será para sempre.

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