quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conta-palavras



  Acordei tão pura, tão boa, tão só e sem me lamentar um instante sequer. Acordei tão sua, tão plena, madura, esperando para te encontrar outro dia, bem aqui, em casa, sua casa, onde for, não importa.
A chuva cai como em um conta-gotas, pingando, conversando, contando minuciosamente cada detalhe de seus dias aqui nesse mundo, e eu, esperando o tempo passar para te contar o que sinto longe de você. Me sinto tão nuvem, tão bruma, tão gotejante que nem sei por onde começar, mas termino. Termino essa prosa pensando no que dizer amanhã. E saio. 

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