sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tudo de propósito, tudo com carinho




A luz da cozinha está acesa e sequer me levanto para desligar, acho que sonhei demais por hoje. Como de praxe, fiz meus planos, pus tudo no papel, tirei fotos da minha mente, cozinhei doçuras aqui dentro do peito. É que estou fervendo, mas um fervor de idéias, todas plausíveis, todas possíveis. E o que não é plausível?, me pergunto. Não sei o limite, não quero ter um limite, é certo. Parece que quanto mais passa o tempo, as coisas se moldam, e perdem a forma de repente, e já não sei mais o que vejo - é real? Quero tanto que as coisas tomem forma, e quando uma sai conforme o desejado, todas funcionam, dizem por aí. Sei não se tudo isso é fato, mas eu quero tentar tanto, mas tanto. Quero assar todo esse turbilhão de informações e sonhos no forno mais denso do mundo, quero rapidez e lentidão de amor. Quero que tudo saia tão perfeito quanto quando nos deparamos com um vaso de flores recém colhidas, mas propositalmente desarrumadas para criar o efeito de lar. Esse é meu, seu, nosso lar propositalmente enfeitado com levezas e sorrisos recém nascidos. 

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