Da boca, o prenúncio. A vida, os sonhos, todas as ilusões premeditadas, os sorrisos forjados, os poemas mal escritos, as cartas amareladas pelo tempo. Ser ou não ser, a questão é ser e deixar de ser, porque quando nunca se foi, não se sente ausência, só impotência. Melhor isso do que nada sentir, e eu deixo o dia correr, como um fluido tão leve que evapora, mergulho nessa essência fora de hora, me prendo na sua ausência, me curvo para o mundo - é hora.
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