domingo, 3 de junho de 2012
Céu de lágrimas
Àquela hora o céu parecia desenhado com traços leves e coloridos, dando uma impressão de leveza ao dia que estava nascendo. A menina piscava os olhos como se tentasse acreditar no que via, mas não era isso.
- Você não reparou nesse dia? Que céu, que cheiro de vida, que energia! - bradou a amiga da menina dos olhos brilhantes.
Mas ela não via nada, não via cor, não via formas - tudo opaco, tudo sem graça, tudo sem toque. Eram suas lágrimas de tristeza a impedindo de ver a felicidade.
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