Não sou de pontos finais, sou adepta das reticências. Na
falta do dizer sim quando quero dizer não, digo talvez. E me embalo na sinfonia
dos indecisos, das almas que se perdem no meio do caminho, mas que voltam até o
ponto inicial para dizer adeus. Sempre vou e volto, meu ir nunca é definitivo.
Gosto do cíclico, gosto do seu jeito destrutivo de me dizer que nunca vai
acabar. E continuo arrastando meus pés em uma dança que não me dá trégua, em um
rodopiar intransigente, em um tilintar de copos que não quebra.
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