Gosto do efêmero
na boca, um estalo
que cala os sentidos
que os desperta
e o barulho morre no começo
Desgosto do gosto enraizado
nas raízes, um apelo
um apego
um sossego
conforto de quem vive na linha
reta
e morre num sorriso
igual
O permanente é incerto
o incerto me embala
e me diz o que deixar em aberto
mais silêncio
sereno
um pouco menos
possuído
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