domingo, 11 de maio de 2014

Desenraizamento

Gosto do efêmero
na boca, um estalo
estridente
que cala os sentidos
que os desperta
o silêncio potencializa o barulho
e o barulho morre no começo



Desgosto do gosto enraizado

nas raízes, um apelo

um apego
um sossego
conforto de quem vive na linha
reta
e morre num sorriso
igual

O permanente é incerto
o incerto me embala
e me diz o que deixar em aberto
mais silêncio
sereno
um pouco menos
possuído



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