quarta-feira, 31 de março de 2010

Different Names For The Same Thing.





Quando tudo parece desconexo, desapareço. Uma dimensão desconhecida se apodera da minha mente, de repente. E nada mais deixa de fazer sentido – embora fosse para não fazer. Sorrio. Olho de soslaio para o homem que está na porta. Ele entra. Acena para mim, bem perto do meu rosto. O entendo. Por que havia de não entendê-lo? Embora nada dissesse, a empatia era tudo que eu poderia sentir. Aceno de volta. Mas um aceno seguido de um jato de estrelas. Esperança. Era tudo que ele precisava. Perdão. Era o que eu precisava. Por quê? Ora, afinal eu o entendo. E isso não quer dizer que eu tenha passado pelo que ele já passara um dia. Que agonia; eu sabia. Sabia que nos seus olhos uma escuridão imensurável se instalava, por isso ninguém enxergava. Nem ele. Tinha medo, mas não refletia. Nuvens. Era tudo o que existia.

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