quarta-feira, 31 de março de 2010

Urban Jungle.



Daqui de cima, olho toda a cidade. Cidade atemporal, cidade selvagem, cidade intransponível. Tento pegá-la desse ângulo, pois assim minhas mãos parecem tão grandes – e sequer me lembro delas antes assim. Aproveito o momento e jogo um papel prateado pela janela. Tão insignificante, desaparece à medida que o chão se distancia de mim; mais e mais para baixo. Não tem fim! Quando acho que  perdeu-se no caminho, me engano. Continua a cair. Por que não para? Não obtenho explicação. Estou sozinha nesse mundo de loucos; quem iria me contar, afinal? Sou eu por mim ... Mais uma vez.

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