quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Quero paz

 

Eu tento ficar no meu canto, cuidando de mim, e num ritmo de impaciência vem o vento bater na porta a me incomodar. Eu desisto de ler e coloco o livro ao lado da cama pacientemente. O vento bate, e dessa vez abre a porta e faz barulho sem pedir licença, e eu olho para cima na tentativa de manter a calma, de ficar tranquila, de manter a respiração intacta. O por quê de você entrar assim na minha vida sem ter sido chamado, eu não sei. Só peço que me deixe calma, que me deixe livre, que me deixe em paz. Guarde suas ululações para alguém que precise te escutar durante à noite. Eu estou bem, obrigada. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário