domingo, 4 de agosto de 2013

Manhãs de domingo


 Levantei da cama apoiando sutilmente os braços para evitar o ranger da madeira. Era um dia tão azul que nem parecia real. Você moveu os braços, e eu torci para que não acordasse. Sentei no chão e fiquei olhando a pequena fresta criada pela cortina e pelo vento da janela que tinha dormido assim. Fiquei olhando para longe e para seu rosto. Era uma maré calma de sensações assustadoramente lindas. Era uma paz que amornava minha pele e fazia dela moradia para os pequenos-grandes prazeres de sorrir. Você devolveu aquela inspiração pro meu dia, e uma dose extra de amor pra minha vida. 

Um comentário:

  1. Quer dizer que você tem um blog e não conta prazamiga? Que coisa feia, Júlia.

    Ao contrário, seu texto, é muito bonito. Dá a quem lê o sentimento exato de manhãs de domingo. Aquela sensação de que vai ser manhã pra sempre. De que tudo é devagar e azul. Muito bonito.

    Quero te ler mais!


    Beijinho.

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